As noites de Pessach, assim como outras festividades judaicas, sempre foram uma deliciosa tradição na minha família. Eram as noites em que todos - avós, tios, primos e primos dos primos - nos encontrávamos na loucura de São Paulo para saborear a deliciosa culinária judaica, colocar o papo em dia e primordialmente celebrar. Pessach é uma festa que comemora a libertação e é muito simbólica, alegre e musical.
Minha família não é especialmente atenta aos costumes religiosos, mas eu sempre achei que a essência da continuidade e da união está na tradição. E isso é seguido à risca.
Quando vim morar em Porto Alegre, datas como esta passaram a ser muito difíceis e extremamente saudosas. Chovarava, chorava e chorava (santo marido). Sentia falta da família e do clima de celebração. Sentia falta da keará minuciosamente montada pela minha avó, do meu pai lendo a hagadá e repetidamente pedindo silêncio para a nossa nada pequena família. Falta de tudo. Falta de todos.
Começamos então a formar pequenos grupos para celebrar por aqui e foi de um tempo para cá que passamos - nós e nossos amigos judeus paulisto-gaúchos - a comemorar cada data como uma família. Este ano tivemos duas noites alegres, especiais e simbólicas.
E como às vezes o dia-a-dia não nos deixa agradecer suficientemente os presentes especiais que recebemos, deixo aqui registrado:
Queridas Alê e Má: como é bom ter vocês, amigas-irmãs especiais. Obrigada!
Chag Sameach!
Minha família não é especialmente atenta aos costumes religiosos, mas eu sempre achei que a essência da continuidade e da união está na tradição. E isso é seguido à risca.
Quando vim morar em Porto Alegre, datas como esta passaram a ser muito difíceis e extremamente saudosas. Chovarava, chorava e chorava (santo marido). Sentia falta da família e do clima de celebração. Sentia falta da keará minuciosamente montada pela minha avó, do meu pai lendo a hagadá e repetidamente pedindo silêncio para a nossa nada pequena família. Falta de tudo. Falta de todos.
Começamos então a formar pequenos grupos para celebrar por aqui e foi de um tempo para cá que passamos - nós e nossos amigos judeus paulisto-gaúchos - a comemorar cada data como uma família. Este ano tivemos duas noites alegres, especiais e simbólicas.
E como às vezes o dia-a-dia não nos deixa agradecer suficientemente os presentes especiais que recebemos, deixo aqui registrado:
Queridas Alê e Má: como é bom ter vocês, amigas-irmãs especiais. Obrigada!
Chag Sameach!
2 comentários:
Sempre achei o maximo as tradicoes judaicas e, principalmente, o valor que vcs dao a familia... na minha tambem nao era muito diferente, como uma boa familia italiana... mas desde que meus avos morreram, tudo mudou, e isso sim tem sido muito dificil pra mim tambem... boa sorte aih!!! E, convenhamos, santos maridos esses nossos neh! Heheheh.. Beijo Nuuuuuu! Obrigada pela dica do arroz
acho isso importantissimo e maravilhoso.
Parabéns para vcs 3 e seus maridos.
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