Aprendizados de uma mulher casada

Desde que casei, 4 anos atrás, passei a navegar por mares nunca dante navegados, aprendendo sobre assuntos que nunca sequer tinha ouvido falar.
- Nem todo apartamento tem ralo na área de serviço. Pois é. Descobri isso quando deixei uma garrafa de 2 litros de água se espatifar no chão da cozinha, deixando o pobre do rodo sem rumo.
- Uma descoberta muito interessante foi no quesito macarrão. Certa vez, cozinhando uma pequena porção, avistei pontinhos pretos. "Coisas do macarrão", pensei. Teria permanecido com esta ilusão não fossem os pontinhos pretos crocantes. Carrunchos, explicou o marido aos risos. E como se não bastasse aprender sobre estes bichinhos nojentos, eu também sei o gosto deles.
- Pasta de dente, sabonete, arroz e farinha de trigo efetivamente acabam. Pode ser às 23h ou no meio de uma receita de panqueca, mas acabam. (Nota: pelo bem do meu casamento, o papel higiênico nunca acabou).
- Comidas no congelador estragam. Não é porque estão em temperatura negativa que permanecerão "Forever Young" como o Mel Gibson no filme. Não adianta, assim, ser pão dura como eu e tentar manter por 2 anos os camarões.

Pois eis que esta semana visitei a casa da Jú, querida amiga, que me confidenciou (não era secreto Jú, era?), ter precisado acessar o google para descobrir o que era a tal da coifa que o fututro marido queria. Me achei uma tremenda CDF do lar.

Jú, boa sorte amiga!