- Ai, este desenho está lindo!
- Que bom que gostou do vestido, Nurit. Acho que está bem dentro do que pensou para o seu vestido de noiva. Diz o estilista
- Está mesmo!
- Fiz dois desenhos. Assim, com a parte de cima junto à saia...
- Ahã
- ... ou solta, como um casaquinho que você poderá usar depois.
- Eu gostei mais do...
- Do casaquinho, com certeza! Exclama a avó
- É, fica mais versátil. Completa a mãe
- Não, ia dizer que gostei mais da primeira opção. É mais romântica.
- Não, não, não. A segunda é definitivamente melhor! Exclamam mãe e vó no maior estilo generalas
- O cabelo eu queria solto. Ia ficar bonito
- Imagina Nurit. Coque é muito mais chique!
- Mas...
- E fora que aparecerá o detalhe do vestido
- As toalhas eu queria bordar com 'N' de Nurit r 'B' de Beto
- Mas o nome dele é Alberto
- Mas eu nunca chamei ele de Alberto. Para mim, ele é o Beto
- Não. Alberto. É o nome dele.
- Nú, amor, vou usar 2 toalhas. Uma de dia e uma à noite, para estarem sempre secas.
- Não. Não vai combinar com o resto do enxoval.
Putz! Virei minha mãe!
Quem me mostrou foi a Alê. Ainda não li, mas o título do livro da sexóloga americana Sandra Reishus me faz rir de imediato e pensar em como, cada dia mais, tenho me tornado igual à minha mãe. Não somente nos detalhes que amo sobre ela, mas no que me irrita também. É a força da genética!
Obs.: Alguns dos diálogos acima foram com minha avó. Mas afinal de contas, é a genética também, né?
sábado, maio 19, 2007
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3 comentários:
Ah! Ah! Ah! (gargalhada)
Eu tbem fiquei igual a minha mãezinha, além de genética tem um pouco de idishe mama....cuidado!
Ah, não se esqueça que o vestido, no final, foi o sem casaquinho...aliás o que vc escolheu, né minha leonina.
Risos... Já era a genética começando a despontar, com uma ajudinha do estilista, né?
Mas eu tenho muito orgulho de ficar como você lindona. E o fator ídiche mama é inevitável!
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