Conhecendo os futuros sogros

- Quando conheci o Beto, tinha 18 anos. Fomos "super" devagar neste começo, tanto que no segundo dia de affair, já estava na casa dele. Minha futura sogra amavelmente me cumprimentou, mas só depois fui saber a versão real da história, quando já não me encontrava lá: "Beto, você está louco? Completamente louco? Agora namora com menores de idade?"

- Um ano e meio depois, quando começamos a namorar (é, um ano e meio depois), fui levada a conhecer toda a família num shabat. O Beto, já demonstrando seu primor social, foi tomar um longo e demorado banho, enquanto toda a família ia chegando e eu me apresentando: "Oi, prazer: namorada do Beto".

- Depois foi a vez de conhecer a ala paterna. Primeiro encontro com o sogro, na casa dele, querendo impressionar (afinal, precisava manter o partidão que tinha encontrado, o médico judeu que fez brilhar os olhos da minha avó). Ele serve um vinho tinto e eu, jeitosamente, derrubo no tapete branco. Claro que ele disse que não tinha problema e até hoje comenta não lembrar do episódio quando eu trago o assunto à tona. Mas que hoje tem um sofá no lugar da mancha, isso tem!

Tudo bem, eu levava bombons nos jantares. Isso deve ter contato pontos para aliviar meu filme queimado.